quinta-feira, novembro 26, 2015

SETSUKO HARA (1920-2015)

Uma daquelas actrizes que fazem do cinema uma arte maior que a vida e (obviamente) muito maior que a morte.


NÓTULAS POLÍTICAS EM TEMPOS BASTANTE INTERESSANTES

Daqui a alguns anos, os manuais de História hão-de rezar assim:
  • Em 2015, houve eleições legislativas.
  • Dessas eleições, saiu um parlamento cuja composição formou a base de apoio ao XXI Governo Constitucional.
 Tudo claro como água e conforme àquilo que prescreve a Constituição.

Os queixumes e alertas estridentes que se fizeram ouvir de forma tão aflitiva, nestas últimas semanas, serão remetidos para os rodapés dos manuais, se é que merecerão alguma referência.

Os estudiosos mais dedicados e pacientes talvez encontrem neles matéria para ensaios e teses com uma forte inclinação sociológica.

domingo, novembro 22, 2015

ASSIM ESTÁ O MUNDO

sem título, Guido Molinari, 1953

LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS

Na linha verde do metropolitano, uma leitora lia o romance "O Último Cais", de Helena Marques, e fazia-o de pé.

A vida de um observador de leituras em lugares públicos é uma sucessão de surpresas e é a própria negação da previsibilidade.

quarta-feira, novembro 11, 2015

LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS

No cais da estação de caminho-de-ferro de Entrecampos, um leitor lia "O Livro Aberto", de Frederico Lourenço.

Que fazer quando tudo arde? Resposta: ler.

segunda-feira, novembro 09, 2015

LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS

Na bicha para o restaurante h3 do centro comercial Monumental, um leitor lia "A Sétima Onda", de José Rentes de Carvalho.

Sim, o alimento para o espírito e o alimento para o estômago podem coexistir!

sexta-feira, novembro 06, 2015

LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS

Na linha verde do metropolitano, uma leitora lia "O Nascimento da Arte", de Georges Bataille.

Um dia que começa tão bem tem necessariamente de correr maravilhosamente, certo? Errado. Foi um dia mais ou menos igual aos outros.

quarta-feira, novembro 04, 2015

NÓTULAS POLÍTICAS EM TEMPOS BASTANTE INTERESSANTES

Os tempos que correm são pródigos em: esbracejamentos, aqui-d'el reis, advertências plenas de gravidade, apelos à responsabilidade, evocações ominosas do PREC, referências severas ao valor da tradição e palavras ao vento ("radical", "usurpar", "golpada", "assalto ao poder"). Nos intervalos destas tiradas inflamadas, o bom senso ergue a cabecita e espreita para saber se já chegou a sua vez.

São tempos divertidos, convenha-se.