Na linha verde do metropolitano, no meio de um aglomerado denso de consultadores compulsivos de telemóveis, uma leitora lia "Os Irmãos Karamazovs".
Não quero ser preconceituoso. Admito que alguns deles estivessem a ler clássicos russos nos seus ecrãs minúsculos. Mas tenho as minhas dúvidas.
quarta-feira, julho 19, 2017
sexta-feira, julho 14, 2017
14 do 7
Detesto a violência, mas não acredito que o progresso social e a
conquista dos direitos humanos possam, historicamente, ser alcançados
apenas por meio do consenso entre pessoas de bem e por meio de evoluções
graduais e pacíficas. Edmund Burke acreditava nisso; muitos dos seus
seguidores hodiernos, menos subtilmente mas mais insidiosamente, também
acreditam. Gostaria que as rupturas que fizeram da história europeia do
século XIX um tortuoso caminho em direcção a um mundo um pouco mais
suportável tivessem ocorrido sem derramamento de sangue. Nem sempre é
verdade que "só a violência ajuda onde a violência impera" (Brecht), mas
frequentemente é assim. Viva o 14 de Julho!
"La Marseillaise" (Jean Renoir, 1938). Retirado daqui. |
sábado, julho 08, 2017
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