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"Course de chevaux libres à Rome", Théodore Géricault, c. 1817 |
sábado, junho 27, 2015
segunda-feira, junho 22, 2015
MÊS MIRACULOSO
Folheio a "Cahiers du Cinéma" de Outubro de 2012. Contém críticas aos filmes "In Another Country", de Hong Sang-Soo, "O Gebo e a Sombra", de Manoel de Oliveira, "Damsels in Distress", de Whit Stillman, "Like Someone in Love", de Abbas Kiarostami e "Vous n'Avez Encore Rien Vu", de Alain Resnais. Mesmo para os padrões franceses/parisientes, chama-se a isto um mês de arromba.
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Sabine Azéma e Pierre Arditi em "Vous n'Avez Encore Rien Vu", de Alain Resnais. |
domingo, junho 14, 2015
quarta-feira, junho 03, 2015
segunda-feira, junho 01, 2015
GREYISH EYES
Now when I recall her face it seems to me that there was something about the tension of the muscles over the fine bones of the skin which was like an instrument tautly strung. The greyish eyes had a sometimes limpid, sometimes wandering, sometimes laughing, concentration or distractedness.
(Descrição de Virginia Woolf em "World Within World", autobiografia de Stephen Spender.)
(Descrição de Virginia Woolf em "World Within World", autobiografia de Stephen Spender.)
sábado, maio 30, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
Dois leitores, dois livros, um só dia, uma só linha do metro (a amarela, que nunca foi nossa intenção menosprezar): "Duas Horas de Leitura", de Camilo Castelo Branco, e "A Utopia", de Thomas More (Tomás Morus na edição da Guimarães).
Já agora, a verdadeira Utopia seria a linha verde voltar a ter pelo menos 4 carruagens, acabando-se assim com os espectáculos degradantes de empilhamento humano e corridas esbaforidas quando se acede ao cais pelo lado errado. Mas é melhor não irmos por aí.
Já agora, a verdadeira Utopia seria a linha verde voltar a ter pelo menos 4 carruagens, acabando-se assim com os espectáculos degradantes de empilhamento humano e corridas esbaforidas quando se acede ao cais pelo lado errado. Mas é melhor não irmos por aí.
sábado, maio 16, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
Méfiez-vous du jeune homme ou de la demoiselle qui devant vous sur le siège du métro s'absorbent sans pudeur dans la lecture d'un roman : cet obscène abandon aux plaisirs du livre les relègue déjà aux marges du corps social et de l'ordre établi. Ils risquent bien de vouloir un jour configurer le monde à leur fantaisie.
(William Marx, "Manies et lubies des érudits", Magazine Littéraire, Octobre 2012)
(William Marx, "Manies et lubies des érudits", Magazine Littéraire, Octobre 2012)
quinta-feira, maio 07, 2015
DA SÉRIE "FRASES QUE NUNCA FORAM PRONUNCIADAS EM VOZ ALTA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE" (INSPIRADO POR CONAN O'BRIEN)
Sim, é esse mesmo: o indivíduo que recebeu elogios rasgados do Vasco Pulido Valente na sua última crónica.
segunda-feira, maio 04, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
Na linha amarela, um leitor que parecia demasiado jovem para se preocupar com os arcanos morais de Raskolnikov lia "Crime e Castigo".
No cinema São Jorge, antes da projecção, um leitor lia "The Old Curiosity Shop", de Dickens. A leitura antes do cinema é um prazer demasiadas vezes negligenciado.
No cinema São Jorge, antes da projecção, um leitor lia "The Old Curiosity Shop", de Dickens. A leitura antes do cinema é um prazer demasiadas vezes negligenciado.
domingo, maio 03, 2015
SNOOKER
Este campeonato do mundo de snooker foi um rosário inédito de decepções e frustrações. Em todos os seis encontros dos quartos de final e meias-finais, o jogador que eu apoiava perdeu. Nunca uma final me deixou tão frio: Shaun Murphy, com quem antipatizo, defronta Stuart Bingham, um jogador ligeiramente menos excitante do que um cubo de cimento e que ainda por cima teve o desplante de eliminar o meu ídolo maior, o genial Ronnie O'Sullivan. Esperemos por tempos melhores.
sábado, maio 02, 2015
Ó LOVES K
O realizador Vicente Alves do Ó declarou ao "Metro" (29/4/2015) que os seus autores preferidos são Chekhov, Sophia e KLEIST. Fica a merecidíssima chapelada pelo excelente gosto. E até me arrependo de não ter visto o seu "Florbela".
sábado, abril 25, 2015
domingo, abril 05, 2015
HOMENAGEAR
Qual a melhor maneira de homenagear Oliveira? Obviamente, vendo ou revendo os seus filmes, mas também (para aqueles a quem isso compete) tornando-os tão acessíveis quanto possível. Seria esplêndido que filmes tão poderosos como "O Passado e o Presente", "Amor de Perdição" ou "Francisca" fossem mostrados regularmente em salas, em vez de muito de vez em quando e quase sempre no mesmo sítio (Cinemateca).
quinta-feira, abril 02, 2015
quarta-feira, abril 01, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
Na plataforma da estação do Campo Grande, uma leitora tinha na mão um exemplar de "O Processo", de Kafka. É certo que não o estava a ler, mas estes são tempos sombrios em que urge cumprir o ditado "tudo o que vem à rede à peixe".
terça-feira, março 17, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
No cais da estação Campo Grande, lado da linha amarela, sentido Rato: uma leitora lia "Austerlitz", de W.G. Sebald, de pé. Um bálsamo para a alma num dia lúgubre e chuvoso.
quarta-feira, março 11, 2015
DA SÉRIE "FRASES QUE NUNCA FORAM PRONUNCIADAS EM VOZ ALTA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE" (INSPIRADO POR CONAN O'BRIEN)
Lembro-me perfeitamente daquele vídeo viral que vi em 16 de Novembro de 2013.
segunda-feira, março 09, 2015
FILMES DE 2014: DVDs
O que seria de nós sem os DVDs? (Pausa longa e intensa destinada a especulação silenciosa sobre o assunto.)
Os melhores DVDs que vi em 2014 foram (sem nenhuma ordem particular):
"Number Seventeen", Alfred Hitchcock. (Menosprezado pelo próprio Hitchcock e por Truffaut, mas delicioso e delirante, talvez o zénite da anti-verosimilhança.)
"The Story of Film", Mark Cousins. (Apesar de omissões imperdoáveis, como Rohmer e Moretti.)
"Dressed to Kill", Brian DePalma
"Kohayagawa-ke no aki"("End of Summer"/"Dernier Caprice"), Yasujiro Ozu.
"Exit Through the Gift Shop", Banksy.
"Savages", James Ivory. (Tremendamente datado, mas datou de forma interessante.)
"Love Is Colder than Death", Rainer Werner Fassbinder.
"The Conversation", Francis Ford Coppola. (Nunca viram? Vejam.)
"Tokyo Boshoku"("Tokyo Twilight"), Yasujiro Ozu.
Os melhores DVDs que vi em 2014 foram (sem nenhuma ordem particular):
"Number Seventeen", Alfred Hitchcock. (Menosprezado pelo próprio Hitchcock e por Truffaut, mas delicioso e delirante, talvez o zénite da anti-verosimilhança.)
"The Story of Film", Mark Cousins. (Apesar de omissões imperdoáveis, como Rohmer e Moretti.)
"Dressed to Kill", Brian DePalma
"Kohayagawa-ke no aki"("End of Summer"/"Dernier Caprice"), Yasujiro Ozu.
"Exit Through the Gift Shop", Banksy.
"Savages", James Ivory. (Tremendamente datado, mas datou de forma interessante.)
"Love Is Colder than Death", Rainer Werner Fassbinder.
"The Conversation", Francis Ford Coppola. (Nunca viram? Vejam.)
"Tokyo Boshoku"("Tokyo Twilight"), Yasujiro Ozu.
quarta-feira, março 04, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
(Na desordem, nos últimos dias:)
- Um livro de José Cardoso Pires (pareceu-me a "Balada da Praia dos Cães")
- "A Festa da Insignificância", de Milan Kundera
- "Lolita", de Nabokov
- "Of Human Bondage", de W. Somerset Maugham
domingo, março 01, 2015
DOZE ANOS DE IDADE
O umblogsobrekleist cumpre hoje 12 anos de actividade. Tem sobre o whisky a vantagem inestimável de não precisar de estagiar em cascos de madeira, para além de não pagar IVA, não afectar as capacidades cognitivas, não atacar o fígado e não interferir com medicação.
O segredo da longevidade deste blog é de uma simplicidade desconcertante e resume-se a isto: não temos objectivo, nem razão de ser, nem fundamento axiomático, nem seja o que for cujo esgotamento nos pudesse levar a equacionar pôr fim a esta engraçada aventura. Até mesmo o propósito inicialmente auto-assumido (discorrer sobre a vida e obra de Heinrich von Kleist, 1777-1811), foi varrido do caminho com toda a limpeza ao fim de poucas semanas.
E agora, um fotograma de "Céline et Julie Vont en Bateau", de Jacques Rivette (cujo aniversário calha também no dia de hoje), desde o primeiro dia nosso padroeiro oficioso e oficial.
O segredo da longevidade deste blog é de uma simplicidade desconcertante e resume-se a isto: não temos objectivo, nem razão de ser, nem fundamento axiomático, nem seja o que for cujo esgotamento nos pudesse levar a equacionar pôr fim a esta engraçada aventura. Até mesmo o propósito inicialmente auto-assumido (discorrer sobre a vida e obra de Heinrich von Kleist, 1777-1811), foi varrido do caminho com toda a limpeza ao fim de poucas semanas.
E agora, um fotograma de "Céline et Julie Vont en Bateau", de Jacques Rivette (cujo aniversário calha também no dia de hoje), desde o primeiro dia nosso padroeiro oficioso e oficial.
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