sábado, janeiro 17, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
No mesmo dia: de pé, num cais da linha amarela do metropolitano, uma leitora lia "O Mito de Sísifo", de Camus; na estação de Telheiras, um leitor lia um livro não identificado de Tolstoi enquanto caminhava. Em Portugal, os leitores em lugares públicos não são muito numerosos mas demonstram invariavelmente um excelente gosto.
segunda-feira, janeiro 12, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
Numa mesa de uma esplanada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, jazia um exemplar de "O Anticristo", de Nietzsche. Não estava a ser lido, mas tinha uma página marcada de forma ostensiva.
domingo, janeiro 11, 2015
sábado, janeiro 10, 2015
DA SÉRIE "FRASES QUE NUNCA FORAM PRONUNCIADAS EM VOZ ALTA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE" (INSPIRADO POR CONAN O'BRIEN)
Ena pá! O Windows disse que estava à procura de uma solução para o problema e encontrou mesmo!
terça-feira, janeiro 06, 2015
NÃO HAVIA DINHEIRO?
No meio da massa asfixiante de propaganda, distorções, lendas e narrativas, meias verdades e histórias da carochinha que ganha espaço todos os dias e que ameaça tornar-se a língua franca de todos os meios de informação, cada vez mais aqueles que mais merecem a minha admiração são aqueles que gastam algumas parcelas do seu tempo e energia para desmontar mitos.
Aquela imagem patusca, levada a sério por muitos, da ausência de dinheiro nos cofres do Estado nos dias mais críticos de 2011 (é impossível não imaginar uma cofre gigantesco, digno do Tio Patinhas, completamente vazio à excepção de umas teias de aranha e um invólucro de rebuçado) é uma imagem tenaz. Só não lhe chamo ingénua porque é peça integrante de uma certa agenda política. Honra àqueles que insistem em colocar os pontos nos is e trazer um pouco de sanidade para o debate:
Aquela imagem patusca, levada a sério por muitos, da ausência de dinheiro nos cofres do Estado nos dias mais críticos de 2011 (é impossível não imaginar uma cofre gigantesco, digno do Tio Patinhas, completamente vazio à excepção de umas teias de aranha e um invólucro de rebuçado) é uma imagem tenaz. Só não lhe chamo ingénua porque é peça integrante de uma certa agenda política. Honra àqueles que insistem em colocar os pontos nos is e trazer um pouco de sanidade para o debate:
domingo, janeiro 04, 2015
PÉROLAS DA PARIS REVIEW
He [Lawrence Durrell] writes in a room without windows, with notices of his work in foreign languages he cannot understand pinned to the bookcase.
(...)
LAWRENCE DURRELL: I suffer from terrible nausea about my own work, purely physical nausea. (...) When the proofs come back I have to take an aspirin before I can bring myself to read it through. (...) Perhaps when one day I get something I really do like, I won't have to take aspirin.
(...)
LAWRENCE DURRELL: I suffer from terrible nausea about my own work, purely physical nausea. (...) When the proofs come back I have to take an aspirin before I can bring myself to read it through. (...) Perhaps when one day I get something I really do like, I won't have to take aspirin.
quinta-feira, janeiro 01, 2015
LEITURAS EM LUGARES PÚBLICOS
No Alfa Pendular, entre Lisboa e o Porto, um leitor tinha à sua frente "O Medo", de Al Berto. Não o estava a ler, mas assinalar a simples presença desta obra numa carruagem que se deslocava a 200 à hora de Sul para Norte pareceu-me ser uma obrigação moral, assim como um acto compatível com a essência desta rubrica.
FELIZ ANO NOVO
Respeitando o espírito e a letra da mensagem de Ano Novo do Senhor Presidente da República, evitarei fazer promessas irreflectidas. Não prometo, pois, actualizar este blog com menos parcimónia em 2015. Escreverei ao sabor das circunstâncias, mas sempre após profunda reflexão, e na altura certa, e escolhendo as palavras. Desejo a todos os leitores um ano de 2015 repleto de coisas alegres, coisas belas, coisas venturosas.
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